quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Preguiça e Poesia.


Sou o preguiçoso da poesia
Aquele que não escreve de dia
Que não escreve e sim fantasia
Sou o que anda em contramão
Catando versos no chão
Sou um farrapo desnudo
Em rimas sem pátria
Em desuso
Um bastardo de Quintana
Um afilhado de Neruda
Mas quanta audácia!!
Sou um simples amante
Da margarida distante
De versos tão marcantes
Uma Florbela de olhos castanhos
Dona deste humilde coração estranho.

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