quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Ela é Pura Poesia Escrita.

Não vou escrever poesia de amor
Nem falar dos versos raros
Que vejo no semblante dela
Versos caros, cores de aquarela.

Minha poesia quer ser mais
Quer viver do ar, do sonhar.
Do colo que ela pede

Minha poesia quer tê-la
Descrevê-la
Mas não pode
Pois nunca se viu tal violeta
Assim faceira
Poeta do cotidiano
Brejeira

Ela brinca com Quintana
Ela versa sobre a vida
Enxuga as lágrimas de Florbela
Ela é pura poesia escrita.

Tédio.


Um tédio me devora
Um tal esperar hora, pausa e volta.
Até perdi a linha
Não!
Perdi o verso por inteiro
Agora fico até janeiro
Procurando minhas rimas perdidas
Coitadas, tão novinhas e abandonadas.
Burocracia que me mata!
Prefiro a arte
Tão desregrada
Sem essa palidez dos escritórios
Sem a poeira criada, cultivada
Em mentes vazias
Interessadas no tic tac do relógio
Esperando o tilintar para pular fora
Sem demora
Ah rimas perdidas
Que faço agora que já vou embora
E este tédio ainda vigora?
Já sei!
Improviso um verso
E o despisto lá fora.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Não Vais Me Tirar Daqui.


Não vais me tirar daqui
De ti não desisto
Ainda que insistas
Ainda que me magoe com frases fortes
Na tentativa vã de me fazer fugir
Não!
Eu não sairei daqui!
Criei raízes nos teus versos
Jurei amar-te lado a lado
Da procura eterna
À certeza encontrada
Sei por Deus que és minha morada
Peito em que habitam minhas doces alegrias
Choro suaves lágrimas
Amor que me liberta, vida tão sonhada.
Não!
Não vou desistir
Não vais me ver abandonar as frases assim
Sem rima, sem melodia.
Não vais deixar os acordes mudos
O verso desfeito
O amor rarefeito
O que tu traz a mim é perfeito!
Será que não vês?
Não sente que a mim já tens por dentro?
Qual verso, qual palavra nova terei que inventar?
Para explicar aquilo que é tão claro
Amor assim é raro
Não tiro de dentro do peito!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Hoje Ando Meio Devagar.


Hoje ando meio devagar
Até tentei por minha correria pra fora
Aquela empolgação quase juvenil de outrora
Mas confesso ela não me olhou com bons olhos
Talvez quisesse ficar de pernas pro ar sei la,
Insisti um pouco e resolvi ir embora
Afinal não é todo dia que se acelera o tempo
Nem sempre estar feliz é estar aceso
Hoje eu estou devagar
Talvez pensando em casar
Mas só se ela aceitar
Imagina nós dois lado a lado?
Poemas e canções de namorados
Virando livros e cds bem acabados
Quanta pretensão!
Nossa, hoje estou exagerando
Minha preguiça não quer calar
E ao invés de correr resolvi discursar
Devaneios de um apaixonado
Por uma leonina abusada
De versos marcantes, debochados
Ah
Um mero compositor metido a escritor
No meio de tanta gente
Que sabe bem mais do riscado.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Hoje Não Tem Poesia.


Hoje não tem poesia
Ficou o vazio no tempo
Sei lá, a caneta ficou sem tinta
Ou esqueceram o papel lá dentro
De um armário empoeirado
Talvez solto ao vento
Só sei que não tem poesia
Nem adianta insistir
Já estou até desligando aqui
Amanhã eu volto
Quem sabe os versos me encontrem de novo?
Pode ser...
Se soprar uma brisa leve
Ou uma leve chuva me tocar
Bah! Chega
Ficou horrivel
Melhor terminar.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Sou Mais Teu.


Tenho tesão pelas tuas palavras!
Um arder em fogo rasgando a pele
Queimando em brasa
Perco-me em teus devaneios
Nas curvas do teu verbo expresso
Me atinges em cheio
E não sou mais eu
Sou mais teu
Esperando o próximo verso
Será que virei tua poesia?
Ta confesso
Esse jeito meio sagitariano
Pode-me por em leso engano
Mas se for assim
Que eu posso respirar teu jeito
Acreditar ser sujeito
Da tua poesia

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Violeta Poeta.


Violeta
Poeta
Certeira
Que aguça
Sentidos
Que causa
Quimeras
Surpresas
Encantos
Versos rasgados
Colocados
Por tua beleza triste
Poesia de alma
Forte como um grito
Norteando nosso espaço
Nos levando ao infinito!

Confesso.


Penitencio-me no meu ato falho.
De achar que vale só quando és boa.
Na verdade é na sua maldade que me valho,
Nela não me sinto à toa.
Pois provoca minha mais alta dose de liberdade
Meu espírito se apraz e ecoa.
Um delicioso balé verbal
Encantados risos de outrora.
Pensar-te me faz querer-te.
E o meu querer não quer ter linhas ou curvas.
O meu querer por ser profundo.
Só quer encontrar você.

domingo, 14 de outubro de 2007

Tristeza Sorrateira.



Quero arrancar do teu peito
Esta dor que te invade sem avisar
Quero me fazer presente
Para que ela não possa te habitar
Esta tristeza sorrateira
Que insiste em nos derrubar
Quero expulsá-la sobre maneira
Jogá-la no fundo do mar
Pois meu amor só é verdadeiro
Quando em ti posso respirar
Se sinto correr dos teus olhos
Pequenas lágrimas sem par
Corrói-me o coração por dentro
Então o teu vira meu lamento
E também quero chorar
Mas se isso te tirar o peso
Trouxer-te sossego
Então que Deus permita
Tua tristeza pela minha trocar

Caminho do Mar.


Caminho do mar
Que me leva a você
Eu não posso esperar
Outra noite sem ter
Um carinho um lugar
Um pouquinho de ti
Um segundo de paz
Que me fazes sentir

Caminho do mar
Que me leva a você
Como é bom te escutar
Quero tanto dizer
Meu jardim, meu lugar
Meu desejo de ser
Eu não posso esperar
Estar junto a você


Letra e música: Leeh

sábado, 13 de outubro de 2007

Dois de Fogo.

Não pode estar falando sério
Que já vim para ser tua
Que história é essa de signo
De hora e posição da lua?

Cheio de mistério
Mandaste fazer meu mapa
Desalinhando minha órbita
Para teu hemisfério

Agora que partiu
Não sei como explicar
Peço aos astros
Toda a noite pra voltar

Nesse jogo de planetas
Procurei te desvendar
Te rascunhar no meu céu
Te fazer meu mar
Nele mergulhei por inteiro
Criei asas para em ti voar

O teu carinho me pegou de jeito
Fico inventando desculpas pra não me entregar
Minha estrela mais brilhante
Meu astro radiante
Por mais que esteja distante
Sempre volto pra ficar.

Poesia de Giulliana Missel & Leeh

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Vento.


Vento
Traz meus pequenos amores
Antes que não de tempo
Colocar uma flor em cada janela dos

Amigos que nunca visito
Ouvir todos os soltos sorrisos

Das meninas e dos meninos
Que brincam
E pela última vez olhar

As cores do meu jardim
Mas eu quero mesmo é
Passar no meio
Daquela nuvem sem fim
Oh vento
Antes que meu corpo destempere

Antes de me despedir
Oh vento
Deixa-me voar.


Letra: Giulliana Missel
Música: Leeh

Pó Colorido.


Só para contrariar
E me contradizer
Vou encher o pó
De brilho
Só para contrariar
Vou colar papel colorido
Nas capas dos livros
Assim bem bonito

Essas folhas amareladas
Vou estender no sol
Quero ver voar
Histórias que já fizeram
Eu chorar

Vou usar o vento para
Mandar os versos em lamento
Para o canto de lá.

Letra: Giulliana Missel
Música: Leeh

Quero Ser Criança.


Quero ser criança
Jogar meus dados
Ensaiar uma nova dança
Quero tomar banho de chuva
Olhar pro céu
Contar estrelas
Me imaginar na lua

Ah quero ser criança
Dar risada de madrugada
Encher os olhos de esperança
Andar descalço pela calçada
Sentir o vento me levando
Não pensar em quase nada

Ah quero ser criança sim
Brincar com meu violão
Dar a volta ao mundo em segundos
Sem se quer sair do chão
E nas cordas dessa alegria
Fazer minha mais perfeita melodia
Fazer da vida a mais perfeita canção.

Hoje Acordei Triste.


Hoje acordei triste
É primavera
Mas meu amor não veio
Felicidade em compasso de espera

Hoje não têm acordes
Minha melodia acabou muda
Grito versos rua fora
Mas meu amor não escuta

Quão longe estás que minha voz não alcança?
Quanto tempo mais até morrer minha esperança?
Mas eu sei que um amor de verdade não tem seu fim

Não assim...
Não em meio a silêncios ou a chuva que cai incessante

Não...
Amor assim é como a boa semente
Que cresce e se fortalece
Que Deus abençoa sempre
Amor de anjos e poetas
Este é o amor da gente!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Mandinga.


Você me antecipa
Sabe o que eu vou dizer
Sente quando eu não estou muito bem
Você prevê o sol
Deve ser mandinga ou coisa assim

Quando eu estou melhor rio da gente
Da minha aceleração
Do seu riso bobo

De quem me conhece bem

Da sua calma que às vezes até me irrita
Essa calmaria de um rosto tão perfeito

Um peito que me abriga às vezes penso
O que você quer comigo?
Deve ser mandinga
Ou coisa assim


Letra: Giulliana Missel
Música: Leeh

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

A Menina Encantada.


Lá vem ela
A menina encantada
A desobediente
Deve estar toda arrumada
Nem preciso abrir os olhos
Já sinto sonoras risadas
Lá vem ela cantarolando
Alguma coisa inventada
Quando chega perto
Meus olhos eu abro
Preciso ver os olhos dela
Aquelas pedras estreladas
Ela nunca falta, é sempre no mesmo
Horário, seus passos firmes
Não preciso erguer a cabeça
Porque é pequenina a danada
Um sol- riso
Pro pobre mendigo
Da velha calçada
Então fecho os olhos
Depois que ela passa
Porque o resto do dia
É daquela gente grande
Sem graça!

Poesia de Giulliana Missel

Esperança.


Aquelas cartas
Os dias acelerados
Deixa guardado
Meu amor como
Um presente
Não usado
Não jogue fora
O que foi só
Pra você dado
Quem sabe o tempo
Volta pro mesmo lado
Deixa guardado
Meu amor com
Teus outros retratos


Poesia de Giulliana Missel

Meus Versos Sumiram De Repente.


Não sei mais onde encontro as frases
Meus versos sumiram de repente
As violetas deixaram de colorir meu dia
Tudo se acabou num instante

Onde foi parar meu sonho encantado?
Onde está a poesia da minha Florbela
Porque seus olhos castanhos não me têm enamorado?
Porque de repente invernou minha primavera?

Será que ela sabe que minha noite foi de lágrimas?
Será que sua rima também carrega esta tristeza?
Difícil esquecer nosso amor de madrugada
Difícil arrancar de mim tanta beleza

É ela que eu amo
É ela que desejo
Tão simples quanto cada manhã que vem me pousar à face
Tão forte quanto cada palavra que aqui escrevo

Por ela iria ao fim do mundo
Por ela meus dias e noites se tornariam eternos
O que importa agora que já não a tenho?
Se minha dor em conta gotas me põe a termo.

Hoje a Tristeza Veio Sem Graça.


Hoje a tristeza veio sem graça
A melodia dos ventos
E a dança das folhas
Ficaram na estação passada
Veio arrasar a melancolia versada
É hoje a tristeza veio malvada
Tirou minha vontade
Tudo continua ao redor
Mas eu estou parada
No céu o mesmo tedioso azul claro
Mas meus olhos estão cinza
O dia amanheceu mudo
Hoje ela veio para me mostrar
Que ainda não vi nada.


Poesia de Giulliana Missel

terça-feira, 9 de outubro de 2007

O Último Verso.


Eu que esperei tanto
Acabo a noite em prantos
Lembrando dos versos, do encanto
Da violeta partida
Pensando na minha despedida
Em coisas que talvez nunca mais diga
Dos sonhos que quis
Das frases que guardei
Das madrugadas que passei
Com a mulher que mais amei
Eu que esperei tanto
Sinto a dor de ter perdido
Amor que leva minha alma
Tão profundo quanto dolorido
Esperança? não a tenho
Amor assim nunca mais quero
Porque no fundo o coração dela
É a lembrança singela
Que pra mim será eterno

O Menino dos Olhos Iluminados.


Meu melhor amigo
Diz que tem vinte anos
Aumenta um a cada rara visita
E quando ele vê que está velho demais
Retrocede
Quem sabe um dia chegue aos seus
Quatro incompletos
Eu digo que ele tem poderes
E ele inventa
Então eu digo não conta
E ele grita aos ventos
Vai ter um avião e uma casa pequeninha
Casar na casa do cara que diz em nome do pai , do filho....
Com a menina pequeninha que vai crescer
E eu digo, sabe qual o poder que você tem?
Ele me diz, sim eu sei.
Eu falo no ouvido dele:
- Você é Poeta
E ele diz convicto como se soubesse
É sim eu sou POETA, mesmo!
Sai correndo como um dos seus super-heróis
- Vó vó eu sou poeta...
Grita pro mundo, como se o mundo admirasse
O Menino dos olhos Iluminados...

Poesia de Giulliana Missel

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Só Eu e Você Agora!


Que falta faz o tempo
Que não tenho com você
Que falta faz o jeito
Teu verbo perfeito
Que causa dor no peito
Já não fico satisfeito
Se passo um dia sem te ler

Não, não falo de teus textos!
Tua poesia infinita
Rima doce de margarida
Que inebria o meu querer
Mas sim de tua quimera encantada
Tua aura iluminada
Pois tu minha amada
É a poesia que quero ter!

E se de fato não controlo o tempo
Se não sou amigo das horas
Perco a vida num momento
Jogando aos céus o meu lamento
Que o mundo fosse
Só eu e você agora!

Receita Caseira.


Você
Me causa ansiedade
Rima boba
Liberdade
Um nó na garganta
Excesso de felicidade
Taquicardia
Choro leve
Soninho gostoso
De brisa leve
Um beijo inventado
De namorado
Poesia a dois
Nós atados
Carinho infinito
Colinho sossegado
Riso fácil
Calor no inverno
Promessas diárias
De amor eterno.

domingo, 7 de outubro de 2007

Deixa Eu Te Ouvir.


Deixa
Eu te ouvir
Só no teu olhar
Eu já sei
O tanto a dizer
Calar o mundo
Talvez
As expressões no teu corpo
Sinto daqui
Deixa, deixa eu te ouvir
Boca pra estremecer
Olhos marcas d´agua
P'ra comover
Todo o canto do céu
Deixa
Deixa eu te ouvir!


Letra: Giulliana Missel
Música: Leeh

sábado, 6 de outubro de 2007

Versar-te!


Versar-te
Em poesia infinita
Um estar sem fôlego
Suspirar...
Prazer em poetar
Tua alma bendita

Teus traços
Teu caminho
Percorro em minha rima
Melodia ao pé do ouvido
Sussurro canções
Em gotas cristalinas

Doses apaixonadas de ventura
Minha madrugada nua
Levo-te em taças de champagne
De poesia pura
Mergulho em teu mar
E me deixo afogar
Amor que me cura!

Leonina Lua Cheia.

É em você que me encontro
São teus versos que canto
São teus olhos que me acalmam
É tua dor que é meu pranto

Margarida alvorada
Violeta encantada
De versos insanos
Sarcástica, prosada
És o verbo que eu amo

Desalinho-me em tua estrada reta
Procurando tua curva incerta
Meu paraíso esperado
No toque, no beijo.
Lado a lado

Um querer, um estar
Versar você sem terminar
Fogo que incendeia
Leonina lua cheia
Minha poesia te deseja
Descubro o céu ao te tocar

O Que Você Faz Comigo?


O que voce faz comigo?

Faz mais que abrigo

Faz verão

Faz ouvido

Faz clarão

O que você faz comigo?

Faz amor

Me ache em você

E se perca em mim

Me faz sentido



Poesia de Giulliana Missel

Poesia à Noite Toda.


Com você faço poesia a noite toda

Teu corpo vira minha melodia

No toque dos meus dedos te faço canção

Tu é paz, é meu sossego.

Meu amor, meu tesão!

Amo Você!

Amo você!
Como quem ama o mar
Como quem respira
Quem espera
Cada amanhecer
Cada raio de sol
Ou brilho de luar
Amo você!
Como quem quer mais
Como quem quer vida
Quer paz!
Amo você!
E é tão simples
Como dormir ou acordar
Meu universo particular
Tão cheio de você
Do teu ar
É assim
Te respirar
Te ter em verbo, versos
Te poetar
A cada instante
Sem nunca terminar
Meu amor constante
Amor de uma vida
Minha violeta querida
Como é bom te amar!

Dia Perfeito.


Acordamos hoje de manhã
Saímos bem cedinho só pra ver o mar
O vento em seu cabelo sabor de verão
O seu sorriso bobo, o sol a iluminar
Na pele um cheiro de maçã
Ventinho tão suave a nos balançar
No beijo os seus lábios são como hortelã
A praia é o paraíso a nos esperar
Na areia encontro uma canção
Poesia que nos leva a um outro lugar
Brindamos pro dia perfeito nunca terminar
Nas ondas nossa redenção
Os pássaros que brincam soltos pelo ar
A tarde vem chegando em sua oração
Carinhos que parecem gotas de luar
Num verso encontro uma razão
Estrelas lá no céu parecem concordar
Palavras que inspiram o meu coração
Paraíso é estar contigo em qualquer lugar
Letra: Giulliana Missel & Leeh
Música: Leeh

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Ah Saudade.


Ah saudade
Porque me fazes teu escravo?
Porque me flagela com teus golpes?
Eu que ainda não sei viver sem ela
Ah saudade
Não me cubras com teu lençol de dor e lágrimas
Não me deixes aqui esperando o nada
Esperando vê-la na janela
O meu tempo ela tomou de mim
O meu coração há muito é dela
Quisera eu que fosse fácil assim
Viver feliz sem ouvir em mim
A voz, o sono, o coração
Sem cantar as canções
Que fiz pra ela
Não, não, não...
Isso é tão ruim
É um sofrer sem fim
Querer tocar
Querer sentir
Querer cantar
Querer ouvir!
Ser só e totalmente dela

Só Nós Dois.


Só nós dois
Agora
Neste momento
Único
Melodias ao redor
Nosso amor e nada mais
Que importa o mundo lá fora?
Que importa se o tempo se fora?
Com você o tempo pára
Se você está comigo
Meu dia tem cor
Tem teu aroma
Tuas violetas
E tua poesia
Minha mensageira
Só nós dois
Em forma e gestos
Pele a pele
Boca a boca
Toque a toque

Corpo a corpo
Você em mim
Eu em você
Por inteiro
Até não ser mais nada
Além de nós dois.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Vulcões em Erupção.


Somos vulcões em erupção
Dois poetas loucos
Rompendo fogo
Lavas de amor no chão

Somos certeza
Do encaixe perfeito
De verbos sujeitos
De nossos olhares

Somos paixão voraz
Boca a boca
Língua a língua

Somos os dedos perdidos
As mãos safadas
Atadas, apressadas...
Buscando sem paz

O prazer prometido
O gozo escondido
Na loucura que traz!

Entre Nós Dois.


Entre nós dois é fato
Nos conhecemos no tato
Na voz
No olfato

No desejo doce
De amar poesia
Entre beijos e abraços

No colo pedido
Um quase acordado
Que pede carinho
Este jamais negado

Pois é no infinito dos teus braços
Que descubro o que me falta

E quando um beijo nos cala a alma
Vivo o momento sem demora
Como é bom amar minha violeta
E vê-la dormir agora

Eu Não Sei da Tua Tristeza.


Eu não sei da tua tristeza
Mas sei o quanto ela me dói
De querer te olhar por dentro
De ser mais de ti
Mais de nós

Mas ainda o que lamento
É te olhar e não te ver
Razão que o meu momento
É de me sentir triste sem ser
Pois minha alegria se faz viva
Quando consigo ler você

Se não toco tua alma
Não alivio tua dor
Minha paz se torna falsa
Se torna fraco o meu amor
Pois tudo nele é você
E no bem de te querer
Não consigo suportar
A tristeza que insiste em levar você.

Estar Como Agora.


Meu sono tem teu cheiro
Teu gosto
Tem tua calma
Meu sono tem desejo
Dos teus beijos
Meu sono é tua alma

Meu sono tem tuas cores
Teu sorriso e tua cama
Meu sono tem tuas horas
Amores por segundo
Carinhos que outrora
Meu sono pedia, sonhava...
Estar como agora

Tua Rede, Meu Descanso.


Que força que me prende
Em teus olhos castanhos
Em tua voz doce
E tua beleza poética
Tua estrada
Teus rios
Tudo é minha morada
Tua rede meu descanso
Teu colo
Meu sustento
Em tua boca eu me perco
Que feitiço há no teu jeito
Que me faz querer-te no meu leito
Em horas intermináveis de paixão
Um sossego quase perfeito
Olhar você deitada no meu peito
Congelar tempo e espaço
E olhar aos céus em gratidão

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Sentidos.


Quando ouço a sua voz
O mundo gira ao meu redor
E me sinto leve

No fundo
Quero toque
Eu quero pele

E nas curvas
Do teu timbre
Perco a visão
Nada mais atinge
Invado

As tuas ondas
Nesse mar
Imensidão

Meus olhos paraliso
Na paz do teu sorriso
Porque eu só ouço
Tua canção

Nesse vôo me liberto
Para me prender
No tom mais bonito


Letra: Giulliana Missel
Música: Leeh

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Você é Tudo P'ra Mim.


Espera aí
Não vem com tanta pressa
Quero ir devagar
Meu tempo é diferente
Mas se você chegar
Eu juro que vai valer a pena

Espera aí
Passei por tanta coisa
E ainda estou aqui
Lutei contra mim mesmo
Não vou desistir
Vem, fica do meu lado

Eu não sou tão forte quanto eu queria ser
Mas sei o quanto cada dia me faz crescer
Não vou deixar você escapar assim
Porque?
Porque você é tudo p'ra mim
Letra e Música: Leeh