quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Confesso.


Penitencio-me no meu ato falho.
De achar que vale só quando és boa.
Na verdade é na sua maldade que me valho,
Nela não me sinto à toa.
Pois provoca minha mais alta dose de liberdade
Meu espírito se apraz e ecoa.
Um delicioso balé verbal
Encantados risos de outrora.
Pensar-te me faz querer-te.
E o meu querer não quer ter linhas ou curvas.
O meu querer por ser profundo.
Só quer encontrar você.

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