quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Um Tantinho de Prosa.


"Cada canção é um pouco da minha história, é um pouco daquilo que vivi, senti, sofri, que amei, desejei...." Leeh

Ao realizar esta entrevista, me deparei com um homem, de sentimentos, emoções e música à flor da pele.Escutando Clara Nunes na casa de sua tia ou escutando os discos dos Beatles de seu pai. Leeh teve o seu primeiro contato com a música.

Aos 16 anos começou a tocar violão incentivado pelo músico e compositor Leandro Berlesi, tocava as mesmas canções dos Beatles que escutava quando criança e de bandas que estouraram nos anos 80.

Daí para a montagem de sua primeira banda foi um pulo e aos 17 anos, junto com seu primo e letrista Marcelo Dsan, monta a primeira banda.Guarda boas lembranças da banda: "Código Vermelho, tinha canções belíssimas".No inicio não dava muita importância a composições, gostava mesmo era de fazer som.

Na realidade a necessidade de compor, de se expressar, de dizer o que pensa, o que sente, veio antes da música, pois sempre escreveu contos, textos e poemas.Houve um período que ele se afastou da música, ficou afastado 5 anos da sua paixão, mas foi um período muito importante, porque ele viveu as experiências mais significativas da sua vida, e isso acabou culminando nas canções que toca hoje.

Em meados dos anos 2000, voltou e decidiu que era de música que queria viver, que era pra música que ele havia nascido.As suas composições falam de relacionamentos: "na realidade cada canção é um pouco da minha história, um pouco daquilo que vivi, que sofri, que desejei e que amei".

Leeh, já foi vocalista e compositor de varias bandas do cenário gaúcho.Seu som tem influência de blues, soul, black music e artistas como Ben Harper, John Mayer, Paul McCartney, Lenine, Herbert Vianna, entre outros.

"Eu vejo a musica como uma forma de expressão, uma opção de vida, algo que pra mim é essencial, não consigo me imaginar sem compor, sem tocar...."

Depois desta entrevista, cheguei a conclusão que a sua própria vida é cheia de inspirações.E que devemos dar graças a Deus, por ter nos mandando esse músico, autêntico, com brilho, que ilumina a todos com a sua música.

Lara Lopes Dias

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