
Nem falar dos versos raros
Que vejo no semblante dela
Versos caros, cores de aquarela.
Minha poesia quer ser mais
Quer viver do ar, do sonhar.
Do colo que ela pede
Minha poesia quer tê-la
Descrevê-la
Mas não pode
Pois nunca se viu tal violeta
Assim faceira
Poeta do cotidiano
Brejeira
Ela brinca com Quintana
Ela versa sobre a vida
Enxuga as lágrimas de Florbela
Ela é pura poesia escrita.